sexta-feira, 5 de abril de 2024

A ALMA DÓI


                         

VIAGEM VIDA
“Mas quem sofre sempre tem que procurar, pelo menos vir achar razão para viver” (TIM MAIA).

Nossas vidas são permeadas de sonhos, desejos e projeções. Mas muitas vezes nos vemos constrangidos pelas estatísticas para tomarmos caminhos diferentes daqueles idealizados e cogitados por nós. 

Quando pensamos que estamos evoluindo em algum projeto ou direção, vemos estagnados ou perdidos na odisseia humana, como se estivéssemos novamente no marco zero. Agora trazendo conosco dores, traumas, frustrações e cicatrizes. E lá vamos nós a começar tudo novamente no balançar das marés, no girar do carrossel, tentando marear o barco da existência como se em nós houvesse tamanha habilidade, e poder para tal façanha.

Nossos pensamentos, sonhos, projetos e planejamentos parecem tão perfeitos, ao ponto de nos convencermos a repeti-los. Mas no decurso da existência as coisas parecem sair dos trilhos, nos causando muitas dores e desconfortos, quase que insuportáveis. São nossas expectativas sendo frustradas. Mas porquê? Seriam essas esperanças de realização e concretização dos sonhos e projetos, resultantes das percepções e experiências externas, do seio social em que somos gestados, inseridos, e assim queremos agentes ser espelhos? Aspirando replicar, vincular os moldes dos outros em nosso plano existencial! Ora! Esquecemos que somos seres únicos em todas as características, feridas com acuidade.

Como encontrar a essência, o sentido, a satisfação para o nosso ser! Como seria possível passarmos por esse plano lidando harmonicamente com a existência das dores, mas com grande jubilo e serenidade na alma? Podendo enfrentar todas as adversidades, dificuldades e obstáculos como bom animo, fé e ímpeto? Essa bussola que direciona ao rumo do farol, ao porto seguro, está dentro ou fora do ser? É possível encontrá-la? Sim, sim. Em quais das duas vias? Ou em ambas? Como viver sem sentido, perdido ao mar, rodeado de incertezas, inseguranças e temores dos trovões, raios e ventos das tempestades. Da escuridão da noite e das marés não mareadas. 

 Muitas pessoas se encontram ilhadas, rodeadas por esses e outros questionamentos existenciais. Outras apena gemem as dores da alma. E há aqueles que saem como tufão, extravasando suas agonias, aflições, desgostos e amarguras, num processo de autodestruição, e destruindo a tudo e a todos que estão à sua volta, ou os que cruzam seu caminho. Não condenando, culpando. Pois esse é o que apenas gostaria de se encontrar na odisseia da vida. Ser um protagonista de sua própria história. Sentir-se vivo e vivaz, vivenciando as mais belas e plenas emoções que a vida pode proporcionar, com sentimentos de prazer, realização e satisfação. A essência e fundamento de um existir pleno, o encontro do barco com a praia, da vida com felicidade humana ao longo da jornada existencial.

A sede, o vazio que leva à busca constante pela eliminação da dor e do sofrimento, e o encontro com a satisfação é algo interior que não se consegue suprir com as coisas materiais, externas. São questões da alma do ser vivente. E por serem de natureza não empíricas dependentes de uma conexão ou reconexão, religação com as origens, o criador. Buscar aquilo que vai além do sensível, do visível e palpável, daquilo que não se vê mais sente, sabe que existe e que faz a diferença, que completa, realiza, esmagadora, consola dar o alento. Como a oxigênio é para a vida, primordial e mais intensa que o alimento é para o corpo físico, assim é a conexão com a força criadora para a vida.

A superação da dor existencial passa por esse caminho de conhecimento das necessidades: físicas e incorpóreas; materiais e espirituais. E que, há de se compreender pela filosofia, a medicina psíquica, as ciências sociais e o desenvolvimento humano, a religião e as experiências do ser, que a vida é um fruto que desce e encontra pela criação e design de alguém superior, maior do que todo o entendimento humano pode compreender. E por tanto há de se buscar esse equilíbrio entre o sacro e o físico, entre os sentidos e a razão. Pois viver é uma epopeia. E o melhor lucro e prazer na existência dependerá desse equilíbrio, da conexão sacro-sensível. Assim terá uma história de vida mais prazerosa e satisfatória, com menos dor, desconforto e sofrimento.


                                             Com carinho,

                                             O viajante !

                                                                                                             

 

segunda-feira, 1 de abril de 2024

O QUE É A VIDA

   O que é essa viagem chamada vida? 

Esse é um questionamento que tem intrigado as pessoas ao longo da história da humanidade. Sábios, eruditos e indoutos perguntam sobre qual o significado, e o propósito da existência da vida. Quem é o autor e quem é o diretor? Essas e outras curiosidades são expressamente manifestadas pelos atores no palco mundial. Desejosos em conhecer o futuro, poder prever os acontecimentos, beneficiar-se dos bons ventos, assim como prevenir-se dos eventos fortuitos e catastróficos. Então como viver e se comportar nessa viagem, diante da insegurança, do desconhecido e das incertezas?

A concepção da vida mais aceita, tem base na religião, tendo Deus como criador do homem, "criou, pois, Deus o homem à sua imagem: à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou" , conforme relatado no livro de Gênesis 1:27. O Criador que fez e deu vida ao ser. Também é o autor da viagem existencial. Assim como um engenheiro cria um produto com fim e objetivo determinado, Deus criou o ser humano com significado, propósito, programação e palco mundial, com todo o roteiro e roteiro.

A questão maior para a compreensão das inquietações, é que o ser humano se acostumou com as descobertas e com elas veio a hipnose, e à alienação de querer, e achar que existe, ou deveria existir explicação tátil e plausível para tudo. Porém o detalhe é que os acontecimentos na esfera astronômica só podem ser compreendidos por quem é estudioso da astronomia. Vejamos o nascimento de Jesus, as pessoas não viram, nem se perceberam que aquele por período nasceria o Messias. Mas os atentos estudiosos, os Reis Magos, viram os sinais, seguiram e deram de frente com o Salvador do mundo. Então a ideia central para dirimir os questionamentos é perceber que as pessoas querem ver e decifrar o mundo dos astros utilizando óculos de leitura. Assim não conseguirá nem a contemplação do grão de mostarda.

A vida é como um pacote de vigem completo, que alguém ganhasse para um lugar ao qual nunca ouviu falar que existe. A primeira ação seria sempre da direção, do guia da empresa de viagem. O que deve ser levado, ou não, a hora e local do embarque, a chegada ao destino, quem recepcionará, como será este lugar, quente ou frio, deserto ou litoral, montanha ou floresta, como é o povo e a cultura, como se adaptar, qual local se abrigar, casa, palafita, oca, caverna, barco, trailer, casa na arvore... Qual será o tipo de alimentação dessa cultura, como adquirir, conservar, preparar, como. Essas são questões que tiram o conforto de qualquer pessoa que por desconhecer tudo, passa a ser abalada por uma onda de incertezas e insegurança tremenda. Mas todas essas indagações e preocupações poderiam ser descritas como tolice de amador. E somos exatamente assim. ficamos aturdidos, perdidos nas preocupações e como é, como pode ser, pra que isso, para que aquilo, por que isso é aquilo. Quando a verdade dos fatos é que não deveríamos nos preocupar com nada além daquela decisão ou ação a ser tomada no momento presente. Porque a empresa de turismo já providenciou todos os detalhes necessários para estarmos naquele cenário onde nos colocaram, desde o tempo e forma de estadia, como toda provisão necessária. Assim é Deus. ele nos criou no lugar que ele quis, nos presenteou com a vida, a viagem, os pais, que são nossos guias de turismo e provedores. Nos determinamos um papel no teatro vida. Agora é só seguir o diretor, sem querer ser, nem saber, apenas viver a viagem da vida.

   Viva, viaje na vida, ouça, veja, sinta, intensamente o que lhe for oportunizado e apresentado, contemplando e registrando o máximo possível. Pois a viagem tem dados para terminar. Só não foi revelado, se agora, daqui a pouco, ou daqui a muito. E assim sendo use seu tempo com coisas que você julga como boas e interessadas, não se ligue na caminhada dos outros, salvo se elas te inspirarem de forma leve e saudável. Não queira ser ou viver a realidade de outrem, não inveje nada, faça como o ditado do "malandro": cada um na sua. Invista sua atenção e tempo nas coisas belas. Elas existem, procure e veja bem perto de você. Imagine que uma noite escura parece ser sombria e de pouca utilidade, mas na verdade é o momento ideal para comtemplar as estrelas, os passeios meteóricos, a fase e resplendor da lua com sua energia equilibrante, da sua influência na elevação das águas do mar, as questões emocionais.


                        Viva sua viagem existencial, não despreze o tempo e a oportunidade, pois o primeiro é regressivo, e corre, e a segunda é rara e fugaz. 

Sua viagem na vida é única., linda e exclusiva. 

                                                                                   

                                                                                           Com carinho,

                                                                                              O viajante!                             

AS LENTES E O MUNDO QUE VOCÊ VIVE

                      As lentes são concluídas para melhorarem a maneira como percebemos as coisas, e aprimorando a qualidade das cores e co...